É provável que a maioria de nós nunca tenha a oportunidade de tocar em um amplificador Dumble. Além de muito raros, o fato de serem vendidos pelo preço de um carro esporte novo, certamente é desanimador.
Sua reputação é estelar e a demanda é alta, mas a oferta é muito escassa devido ao fato de que a empresa é, e sempre foi, de um homem só. O proprietário Alexander “Howard” Dumble não está interessado na produção em massa, muito pelo contrário, ele faz o ajuste fino de cada amplificador especificamente de acordo com as preferências do comprador e atualmente constrói apenas duas ou três unidades por ano.
Lendas urbanas a parte do mítico “tone”, há quem diga sejam o Santo Graal dos amplificadores. Exageros ou não, Robben Ford rasga elogios, Stevie Ray Vaughan possui eternos registros, e John Mayer e Santana, apesar patrocinados por marcas consagradas, ostentam em seu guitar rig um amp Dumble Overdrive Special.
Mas vamos ao que interessa. O efeito em questão é baseado em uma das mais acaloradas versões de Dumble “in a box”, o Euphoria. Curiosamente este efeito já se chamou Ecstasy, bom, mas isto é outra história.
Possui controles de ganho, volume, graves e tone. Um dos segredos deste efeito é um grave bem atuante, porém definido, até um pouco característico do timbre do músico Santana.
Um botão de alternância permite escolher entre três voices, Smooth, Open e Crunch. Smooth é a configuração de ganho mais baixo, porém com boa sustentação. No chaveamento central, Open, todo o ganho é obtido de forma orgânica sem clipagem por diodos. E Crunch, que possui uma clipagem assimétrica e mais “caótica”.
Sua voltagem 9 e 18 volts, consumo cerca 30 mA, em uma elegante caixa e knobs de alumínio.